Neuropatias são lesões que acometem os nervos periféricos e que se estendem da medula ou do tronco encefálico até as extremidades do corpo. Ocorrem em 2% da população e em adultos com mais de 50 anos pode chegar a 8%. A dor neuropática é decorrente de lesão ou disfunção do sistema nervoso periférico incluem as lesões traumáticas de nervos, doenças vasculares (isquemia), metabólicas (Diabetes mellitus), inflamatórias (lupus eritematoso sistêmico), infecciosas (herpes zoster, HIV), intoxicação por metais pesados, deficiência de vitamina (B12), compressão de nervo, raízes e plexos nervosos (lombociatalgias), amputações (dor fantasma) e cânceres. Sendo que estas podem ocorrer em virtude de acidentes vasculares encefálicos, esclerose múltipla, lesão medular e câncer. Em todas as condições clínicas citadas acima, a dor neuropática é o sintoma mais comum e debilitante. Dentre as diversas condições em que ocorrem estados dolorosos, os quadros de neuropatia estão entre os mais desafiadores quanto ao tratamento. Somando-se aos dados da OMS, que demonstram que cerca de 65 a 80% da população mundial não tem acesso ao atendimento primário de saúde, e recorre à medicina tradicional, especialmente às plantas medicinais, com o objetivo de tratar tanto os sintomas como as doenças, embora muitas vezes este se faz de maneira empírica. Torna-se de grande importância em saúde pública não só estudos que comprovem a eficácia terapêutica das espécies vegetais, mas que demonstrem o grau de toxicidade das mesmas. Garantindo, portanto o uso seguro e eficaz destas espécies pela população. O objetivo geral do presente estudo é investigar a eficácia farmacológica em modelo de cicatrização e neuropatia dos extratos e pomada das espécies Byrsonima crassifólia, Jatropha elliptica e Sebastiana híspida, as quais serão testados tanto por via oral quanto por via tópica e associadas com o laser de baixa potência.